Nossa História

 A primeira escola a funcionar na sede da antiga comunidade de Colônia Vitória em data aproximada entre 1939 e 1946 com o nome de Escola Municipal José de Alencar de Linha Siqueira Campos, estava localizada onde atualmente encontra-se o Centro de Tradições Gaúchas Rodeio do Campo Novo. A escola era administrada pela Secretaria Municipal de Educação de Santo Ângelo.
Escola Municipal José de Alencar, na Linha Siqueira Campos - Turmas das professoras Dileta Busatto e Clarinda Dallanora.

                                                           Professora Clarinda Dallanora Rossato
                                                                        Primeira professora

A primeira professora a lecionar nesta escola foi a Senhora Clarinda Dallanora que prestou seu serviço como professora até 1946, sendo que depois dela atuaram outros docentes: senhora Dileta Busatto, Eduardo Missau, Lídia Dallanora, Oraci Pinheiro, Natália Carnelluti, Mariano Pereira da Silva.
                                           Professoras Dileta Busatto e Clarinda Dallanora Rossato

Geralmente, a turma era composta por mais ou menos 50 alunos de 1ª a 4ª séries, os quais eram atendidos todos juntos, somente numa sala.


                                    Turma de alunos acompanhados pela professora Clarinda Dallanora - data aproximada:1942.

Contam os entrevistados que os alunos recebiam castigos severos, quando desrespeitavam os professores.

No ano de 1955, ocorreu um incidente. Um incêndio pôs fim ao pequeno prédio de madeira da escola.

Em decorrência da escola ter sido destruída pelo incêndio ministrou-se aula provisoriamente num salão onde atualmente reside o Sr. Rodolfo Minetto, até ser construída a nova escola, hoje Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, cujo terreno foi doado pelos senhores Guilherme Müller, sua esposa Olguina Müller e Antônio Steinhorst e esposa Leopoldina, numa área de 2 hectares cada um, totalizando 4 hectares. a escritura foi efetivada em 22 de novembro de 1955.

A escola, além de servir para abrigar e proporcionar atendimento aos alunos, era utilizada para o povo prestar culto a Deus, nos domingos era rezado o terço ou missa quando o padre visitava a comunidade.

Num certo domingo de 1955, no final do dia quando o povo já se retirava para suas residências, distantes para muitos, à noite quando não havia ninguém por perto, ocorreu um incêndio na pequena escolinha, o que por relatos poderia ter sido um toco de cigarro aceso tenha causado o sinistro, que consumiu o prédio, restando apenas cinzas. A partir daquela data deu-se início a criação da atual Escola Estadual que inicialmente denominou-se Escola Rural Isolada, e que no dia 27 de março de 1956 abriu suas matrículas.
Juntamente com o trabalho de pesquisa conseguimos resgatar fotos da escola de professores e de alunos, ainda dois boletins sendo um do aluno Olinto Burin do ano de 1941 e outro da aluna Ilma Röpke do ano de 1943 e uma prova do aluno Arlindo Steinhorst (in memoriam) do ano de 1940, elaboradas e expedidas pela Secretaria Municipal de Educação de Santo Ângelo e posteriormente enviadas a escola para serem aplicadas aos alunos.

                            Desfile cívico  - 07 de setembro de 1959 - alunos da Escola Rural de Colônia Vitória.
                                          Identifica-se a professora Vitória Janissek.
                 







                 Professor Zeno Rotta - período aproximado 1960 - 1962. Alunas: Marli Mülbaier (segurando o cachimbo) e Edi Busatto.  Festa em homenagem aos professores, em frente onde hoje é o atual Clube Vitória.                                      

Também conseguimos resgatar um discurso em homenagem ao Senhor Presidente da República Getúlio Vargas que na época administrava o Brasil. Era Prefeito de Santo Ângelo na época o Senhor Policarpo Gay. 

Enumeramos alguns nomes de alunos que fizeram parte da primeira turma de alunos, segundo fotos e relatos conseguidos:

Dileta Busatto, Ana dos Reis, Eva dos Reis, Ema dos Reis, Elsina Müller, Dico Antunes, Ilma Kasburg, Nastásia Somavilla, Adolfina Burin, Maria Somavilla, Amábile Rubert, Edvirge Dallanora, Pierina Burin, Zelindra, Erna Somavilla, Brandina Röpke, Sabina Röpke, Selvina Henke, Albino Müller, Pedro Somavilla, Armindo dos Reis, Alísio, Adão, Wille Müller, Gabriel Pinto, Arlindo Steinhorst, Eurico Beilfuss, Osvaldo dos Reis, Edmundo Röpke, Arlindo Bonifácio, Reinoldo Röpke, Oscar Jacob dos Reis, Duca Campolino, Pinto, Fredolino Röpke, Werno Röpke, Faldino Röpke.

A Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, atualmente está situada em uma fração de terras de cultura, com área total de quatro hectares, medindo quinhentos (500) por oitenta (80) metros, confrontando ao Norte, com terras de Guilherme Moeller, ao sul com terras de Antônio Steinhorst, ao leste com Lajeado Pessegueiro ao oeste com a Rua dos Imigrantes, sendo que cada casal doador, da área de dois hectares, adquirindo com área maior, respectivamente, por compra feita ao casal de Guilherme Oscar Henrique Röpke e por compra feita ao casal Ricardo Steinhorst.

A Escola Estadual surgiu pelo Decreto de criação estadual de 1955, anterior a este período seria municipal. Os primeiros professores da escola foram: Ladislau Janissek e Vitória Janissek, Lourdes Raupenthal, Olga Steinhorst, Alvina Maria Possebon Somavila, Dércia Somavilla Colleto, Casemiro Janissek e Sivonei Cadó.

                         Alunos da Escola Municipal José de Alencar - a esquerda Fredolino Röpke.

          O nome da Escola Estadual Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, originou-se de uma promessa feita por um professor da escola por motivos de saúde.




Pesquisadoras: Professora Albina Possebon e Professora Dione Meotti.